Pois que seja
(Reconheço que tenho uma relação de amor/ódio com a raça dos homens. Reconheço que conheço homens de todo o género, e que alguns me tiram do sério por razões de extremos opostos... reconheço que há homens e há Homens... e se ainda não perdi a esperança na humanidade é por causa desses com H grande, na realidade grandes em tudo, e generosos e carinhosos e amigos e simpáticos e preocupados com o nosso bem estar e isso tudo o resto mais... só tenho pena de não poder botar olhos, nem mãos, num desses exemplares. Mas a paciência é uma virtude e eu sei esperar, embora às vezes não pareça. E porque eu hoje preciso de me recordar de memórias de tempos melhores, e porque o tempo está contra nós, sendo este "nós" todas as almas solitárias que se passeiam em mundos virtuais numa tarde de domingo que convidaria a outro tipo de passeios mais íntimos, aqui vai um fragmento meu em que tropecei à bocadinho e que pode ser que agrade quem por aqui passe...)
Ouço a chuva lá fora a cair com uma intensidade desconhecida. Brutal mesmo. Quase que sinto aqueles grossos pingos a fazerem pequenos buracos no impacto. Lá fora a intempérie convida-me a enterrar-me mais no quente do teu corpo que se enrosca contra o meu. Estamos nus, tapados com um desses edredões de penas que tanto gostas, leves e apenas aparentemente insuficientes para nos protegerem do frio que também já se faz sentir cá dentro. Os teus braços puxam-me contra ti e eu deixo-me embalar pelo teu abraço convidativo. O contraste entre os elementos em fúria lá fora e a tranquilidade que é só nossa torna-se cada vez mais evidente. Sempre gostei de te sentir assim agarrado a mim, tu maior do que eu e maior ainda nestes momentos em que eu me encolho para melhor caber nesse espaço que criaste para mim. Sinto as tuas mãos percorrendo o meu peito, a minha barriga, a curva generosa das minhas ancas… Sinto o teu sexo poderoso a agigantar-se por entre as minhas pernas. Deixo-me ir, abandono-me em ti… nesses momentos sou mais tua do que nunca e nesses momentos enches-me mais do que julgas. É tão bom o que me dás… e eu rendida entrego-me aos prazeres trocados por quem já se conhece de cor.
Ouço a chuva lá fora a cair com uma intensidade desconhecida. Brutal mesmo. Quase que sinto aqueles grossos pingos a fazerem pequenos buracos no impacto. Lá fora a intempérie convida-me a enterrar-me mais no quente do teu corpo que se enrosca contra o meu. Estamos nus, tapados com um desses edredões de penas que tanto gostas, leves e apenas aparentemente insuficientes para nos protegerem do frio que também já se faz sentir cá dentro. Os teus braços puxam-me contra ti e eu deixo-me embalar pelo teu abraço convidativo. O contraste entre os elementos em fúria lá fora e a tranquilidade que é só nossa torna-se cada vez mais evidente. Sempre gostei de te sentir assim agarrado a mim, tu maior do que eu e maior ainda nestes momentos em que eu me encolho para melhor caber nesse espaço que criaste para mim. Sinto as tuas mãos percorrendo o meu peito, a minha barriga, a curva generosa das minhas ancas… Sinto o teu sexo poderoso a agigantar-se por entre as minhas pernas. Deixo-me ir, abandono-me em ti… nesses momentos sou mais tua do que nunca e nesses momentos enches-me mais do que julgas. É tão bom o que me dás… e eu rendida entrego-me aos prazeres trocados por quem já se conhece de cor.
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