30.10.05

Pra quem pediu posts sobre conas e fodas

À vez, os ovários disparam um óvulo para as trompas de falópio que lhes estão, respectivamente, ligadas. O útero reveste-se de uma substância designada por corpo amarelo, que vai servir de ninho para o óvulo, caso este tenha sido fecundado durante a sua descida. Havendo nidação, multiplicação de células, embrião, o processo segue em diante até ouvirmos um choro à entrada da vagina (neste caso, à saída). Não havendo fecundação, o corpo amarelo solta-se do útero, provocando, nesta ruptura, uma hemorragia interna, que arrastará na descida o óvulo descartado e os destroços do corpo amarelo. Juntamente com alguma tristeza da autora deste feito, já que sendo fêmea há sempre uma melancolia ligada à ecologia humana, uma espécie de vontade intrínseca de procriar, mesmo quando não se deseja ter filhos.
Se pensarmos objectivamente no tema, o sangue é uma coisa bonita. Uma matéria líquida, untuosa e vermelha. Os pensos de agora são mais confortáveis, mas têm aquela superfície tipo rede, “que se mantém seca”. Antigamente, o velho modess permitia ver a mancha de sangue em toda a sua pujança e intensidade cromática, com a forma da anatomia feminina. São também lindíssimas as pequena manchas, de formas diversas, como diferentes interpretações, a vermelho, do sexo da mulher, que ficam sobre o papel higiénico quando nos limpamos. Como marcas de baton num ensaio de beijos.
Para os homens o sangue está ligado à guerra, à briga, ao acidente. Para as mulheres, além disto, está também ligado à vida, à fertilidade, ao nascimento. Este sangue, mais ou menos mensal, traz sangue frio às mulheres.

Nota: Certas e determinadas pessoas podem pensar que este é um blog de senhoras mal fodidas que estão sempre com o periodo, mas asseguro que esse não é, de todo, o caso: a menstruação dura apenas alguns dias por mês. :P

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