Considerações de ano novo
Não desgosto do ano novo e das celebrações que se arrastam com a entrada deste porque deve ser das poucas datas no ano que todos se sentem quase obrigados a fazer qualquer tipo de celebração, e isso é bom porque volta e meia um gajo prefere ficar em casa no quentinho com as pantufas e o pijama e acaba por não ver o mundo. O que me aborrece nas celebrações de ano novo é aquela obrigação que parece pairar por sobre as pessoas de se divertirem duma determinada maneira e de irem para essas diversões vestidos de preto e brilhantes e com muitas lantejoulas. E aborrecem-me os euros que se gastam para se irem divertir da maneira socialmente aceite e os euros que se gastam nas tais roupas pretas e brilhantes e com lantejoulas que são invariavelmente feias, desadequadas à temperatura da noite em questão e que mostram a banha toda. Às vezes gostava que as pessoas fossem um bocado menos temáticas.
Primeira lição do ano: uma gaja, quando é boa, não precisa de gastar muito dinheiro em roupa, basta mostrar decote. Inversamente, uma gaja em não sendo boa nem gira, se gastar dinheiro suficiente, pode disfarçar.
Primeira lição do ano: uma gaja, quando é boa, não precisa de gastar muito dinheiro em roupa, basta mostrar decote. Inversamente, uma gaja em não sendo boa nem gira, se gastar dinheiro suficiente, pode disfarçar.
<< Home