21.2.06

Colagem

Rasgo o dia à tua passagem, como se a tua pele ficasse presa nos meus dedos à medida que vou rompendo os minutos, as horas; descosendo a luminosidade do sol que bate sobre a parede do meu quarto.

Nas sobras das minhas mãos, o teu corpo compõe-se em silêncio. Não há partes que me faltem quando estás longe.
O meu segredo és tu, dentro das minhas mãos que escondo, onde te sopro e te vejo nascer.

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