Counter strike (tradução: 'tiro no pé')
Mission: kill all enemies.
Anda, pega nisso que não morde. Vá lá, um esforço, é muito simples, agarras por aqui e disparas por ali. Tem cuidado com as esquinas que dobras, as portas que abres, as escadas que sobes, as caixas que saltas. Nunca sabes se há um inimigo escondido. Mas é simples, agarras por aqui e disparas por ali. Anda, mexe-te que o tempo escasseia, tens um limite, nada dura para sempre, dispara agora, assim, isso, menos um, não te impressiones, é só sangue e tripas, pedaços de cérebro a explodir, foge para a frente, anda, veste o teu fato de assassina profissional, amarra o cabelo, arma-te até aos dentes atira em tudo o que mexe. A tua missão é simples, não sei como podes falhar, é só uma questão de agarras por aqui e disparas por ali, a pontaria é mais ou menos, se não acertares naquele acertas noutro, tens é que disparar sempre, depressa, muito depressa, não olhes para trás. Não consegues? Claro que consegues, toda a gente consegue, mas não páres. Não penses nisso, se todos têm a mesma cara que tu, achas que estás a disparar contra ti mesma? Não, não, é só um bug, isto é só um jogo, mata-os todos, arrasa com eles, todos, todos os inimigos, disparas por aqui agarras por ali. Não têm a tua cara, nada. Não és tu, são só os teus inimigos, dá cabo deles, não sejas molenga, não sejas lamecha, não sejas palerma. Não podes parar para pensar, só tens tempo de disparar. Eles disparam contra ti? Não tenhas medo, são só caras iguais à tua, anda, vá, força que o tempo está quase quase a acabar. Já os mataste a todos? Conseguiste? Vês eu não te disse? Não se morre, nunca se morre nestes jogos virtuais. Nem quando te matas a ti.
(eu disse-te que isso era um bug? Desculpa lá, era só para continuares até ao fim. Não me digas que não sabias que jogavas sempre contra ti própria...)
Anda, pega nisso que não morde. Vá lá, um esforço, é muito simples, agarras por aqui e disparas por ali. Tem cuidado com as esquinas que dobras, as portas que abres, as escadas que sobes, as caixas que saltas. Nunca sabes se há um inimigo escondido. Mas é simples, agarras por aqui e disparas por ali. Anda, mexe-te que o tempo escasseia, tens um limite, nada dura para sempre, dispara agora, assim, isso, menos um, não te impressiones, é só sangue e tripas, pedaços de cérebro a explodir, foge para a frente, anda, veste o teu fato de assassina profissional, amarra o cabelo, arma-te até aos dentes atira em tudo o que mexe. A tua missão é simples, não sei como podes falhar, é só uma questão de agarras por aqui e disparas por ali, a pontaria é mais ou menos, se não acertares naquele acertas noutro, tens é que disparar sempre, depressa, muito depressa, não olhes para trás. Não consegues? Claro que consegues, toda a gente consegue, mas não páres. Não penses nisso, se todos têm a mesma cara que tu, achas que estás a disparar contra ti mesma? Não, não, é só um bug, isto é só um jogo, mata-os todos, arrasa com eles, todos, todos os inimigos, disparas por aqui agarras por ali. Não têm a tua cara, nada. Não és tu, são só os teus inimigos, dá cabo deles, não sejas molenga, não sejas lamecha, não sejas palerma. Não podes parar para pensar, só tens tempo de disparar. Eles disparam contra ti? Não tenhas medo, são só caras iguais à tua, anda, vá, força que o tempo está quase quase a acabar. Já os mataste a todos? Conseguiste? Vês eu não te disse? Não se morre, nunca se morre nestes jogos virtuais. Nem quando te matas a ti.
(eu disse-te que isso era um bug? Desculpa lá, era só para continuares até ao fim. Não me digas que não sabias que jogavas sempre contra ti própria...)
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