4.6.06

A última dos vinte

Lembro-me perfeitamente de ter dado a última dos vinte, até porque, ao pequeno almoço que se lhe seguiu (a propósito, há uns tempos li numa revista uma coisa gira; era até para ter escrito sobre isso, mas depois escapou-me: em relações recentes, a verdadeira intimidade não se inicia na cama mas sim nos pequenos almoços do dia seguinte; faz muito sentido e deve ser por isso que uma gaja - ou um gajo - normalmente se pira a meio da noite, não está para conversas depois se a coisa não tiver como finalidade grandes conversas. Mas isso seria matéria para outro post; regresso ao pequeno almoço do dia seguinte à última dos vinte) ao pequeno almoço que se lhe seguiu, como ia dizendo, o assunto foi referido, entre grandes gargalhadas. Nesse dia, à meia noite, fiz trinta anos e, com aquele discernimento inerente a quem muda de década e acha que isso constitui razão para marcar e comemorar a efeméride, entrei num voluntário período de celibato, para ver como é que era. Tipo estandarte, agora sou celibatária, não há nada para ninguém e é assim, quero ver como é, ficar zen e tal (e isso é mesmo matéria para uma série de posts, que depois logo escrevo; mas hoje o assunto não é esse. Adianto que que fiquei mesmo, durante um ano. Dos 30 aos 31, raspas, nada, zero, assumidamente, eu sou celibatária e o celibato é isto. Fiquei a saber como era: não era grande coisa, mas uma pessoa resolve entrar nessas experiências e, já agora, leva-as até ao fim).

O meu amiguinho da altura não gostou nada da ideia. Não era só um amiguinho da altura. Era também meu amigo. E eu dele. E é sobre isso que versa esta pequena tese. Os dois tipos de amigos homens que uma rapariga tem ao seu dispôr: os amigos que eram amigos primeiro e os amigos que se tornaram amigos depois.

olha e agora não me apetece meter o resto do texto, quexalixe! Tá quase todo escrito mas não meto aqui. Estou a fazer uma birra e mainada!

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