Uma breve análise da minha vida sentimental revela-ma como uma demontração empírica da Lei de Murphy.
Os homens pelos quais me interesso ou são comprometidos, ou commitment phobics.
Os homens que estão obviamente interessados em mim, ou são parvos, ou patéticos.
O eventual interesse dos homens que não são comprometidos, nem commitment phobics, nem parvos, nem patéticos, passa-me sempre completamente ao lado.
Resultado, acabo sempre por me envolver com homens em quem não estou interessada, e que também não estão interessados (a carne é fraca...), com os resultados previsíveis.
O que é mais patético nisto tudo é que só ontem fiz a associação entre o meu caso e o de uma amiga minha, que há uns tempos atrás se me veio lamentar do mesmo. Eu, que não tenho paciência para gente que gosta de chafurdar em auto-comiseração (a não ser, claro, que seja eu, que isto dá a todos, e para nós, infelizmente, não há remédio senão ter paciência), virei-me logo para ela e disse-lhe que me parecia óbvio que quem tinha um problema com compromissos era ela. Só se interessava por tipos impossíveis para não ter de se sentir culpada por nem sequer tentar, e descartava os possíveis pela mesma razão. Azar, amiga... Não que eu a censurasse, que nestas coisas quem tem cu tem medo e tal, mas que admitisse que o problema era dela e que não se viesse queixar que não encontrava um gajo decente.
Ora eu não consigo encontrar uma falha nesta conclusão, que me parece perfeitamente lógica.
Mas uma pessoa ver-se obrigada a defender-se de si própria é fodido!
Os homens pelos quais me interesso ou são comprometidos, ou commitment phobics.
Os homens que estão obviamente interessados em mim, ou são parvos, ou patéticos.
O eventual interesse dos homens que não são comprometidos, nem commitment phobics, nem parvos, nem patéticos, passa-me sempre completamente ao lado.
Resultado, acabo sempre por me envolver com homens em quem não estou interessada, e que também não estão interessados (a carne é fraca...), com os resultados previsíveis.
O que é mais patético nisto tudo é que só ontem fiz a associação entre o meu caso e o de uma amiga minha, que há uns tempos atrás se me veio lamentar do mesmo. Eu, que não tenho paciência para gente que gosta de chafurdar em auto-comiseração (a não ser, claro, que seja eu, que isto dá a todos, e para nós, infelizmente, não há remédio senão ter paciência), virei-me logo para ela e disse-lhe que me parecia óbvio que quem tinha um problema com compromissos era ela. Só se interessava por tipos impossíveis para não ter de se sentir culpada por nem sequer tentar, e descartava os possíveis pela mesma razão. Azar, amiga... Não que eu a censurasse, que nestas coisas quem tem cu tem medo e tal, mas que admitisse que o problema era dela e que não se viesse queixar que não encontrava um gajo decente.
Ora eu não consigo encontrar uma falha nesta conclusão, que me parece perfeitamente lógica.
Mas uma pessoa ver-se obrigada a defender-se de si própria é fodido!
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