22.2.07

o anjo Charlie

Protesto. Com veemência. Para eles há-as de todos os feitios (mas sempre com cintura fina, não tenham ilusões...), loiras, asiáticas, africanas, com mamas como melões ou das que cabem numa mãozinha. Elas, coitadas (e alguns «eles», já se vê), ficam limitadas ao Charlie?!
No meio de uma panóplia imensa de namoradas, daquelas que estão caladas e não chateiam e que, segundo a Isabela, são umas belíssimas substitutas para os que não querem perder (ou ganhar...) muito tempo nas relações afectivas, descobri o Charlie. Boca entreaberta, penteado à totó, uma expressão quase tão viril como a do Ken. ‘Tá mal. Então nós não podemos escolher como queremos o nosso boneco de silicone? Tal como acontece com os homens reais temos que nos conformar com o resto do pacote quando nos encantamos com uma personalidade e um temperamento, como os de Charlie? É este o anjo-da-guarda formatado que criaram para tratar das nossas insónias?
Para agravar, parece-me que a pila dele está sempre erecta. Ora uma das coisas de que nós gostamos é de as ver esticarem-se só para nos verem melhor. Como às crianças, precisamos de as ver crescer sob a influência do nosso olhar. Assim não vale.

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