Homens: diferenças
Como foi que te conheci?
Nem sei, de anestesiada que estava. Acordei com o meu telefone, estava na tua cama nem saber bem como nem porquê, mas pareceu-me bem. Nada na memória mas um sentimento agradável.
Mas não é fácil, sabes. Mesmo tendo-te apagado. Rebusco no lixo para ler palavras tuas que não foram escritas para mim, nem a pensar em nós.
Levas-me a casa, perdes um telemóvel no taxi, tinha dois numeros teus e nem me lembro de te ter conhecido (muito menos de ter os teus numeros). Combinamos jantar, vagamente, não sabes quando vais ter tempo livre e eu estou quase a ir-me embora para o outro lado do planeta.
Rebusco essas migalhas que são os únicos pedaços teus que me permito ter (apenas porque não sabes que o faço).
Quando me ligas já fui há 2 semanas e dizes "desculpa, só agora é que acabei o trabalho". Vamos trocando mensagens mas demoramos 1 mês inteiro para nos reencontrarmos, quando te vejo, salto-te para o colo inesperadamente (pensei que não te voltava a encontrar), agarras-me sem problemas, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Novo momento de amnésia, acordo de novo na tua cama (desta vez sem o telefonema).
Ainda me vou abaixo quando te leio, as tuas palavras tão secas e tão longe de sentimentos. Inspiras-me pena, teres que te camuflar assim, como se fosse possível não sentires nada. Não teres sentimentos por ninguém (e não, não estou a falar de mim particularmente).
Não me lembro de nada de novo mas tenho uma sensação de satisfação mal definida. Levas-me a casa, despedimo-nos intensamente, não sei se volto a ver-te (e, sinceramente, nem me interessa).
És mais ridículo do que a maçã no Jardim dos Sentimentos.
Nem sei, de anestesiada que estava. Acordei com o meu telefone, estava na tua cama nem saber bem como nem porquê, mas pareceu-me bem. Nada na memória mas um sentimento agradável.
Mas não é fácil, sabes. Mesmo tendo-te apagado. Rebusco no lixo para ler palavras tuas que não foram escritas para mim, nem a pensar em nós.
Levas-me a casa, perdes um telemóvel no taxi, tinha dois numeros teus e nem me lembro de te ter conhecido (muito menos de ter os teus numeros). Combinamos jantar, vagamente, não sabes quando vais ter tempo livre e eu estou quase a ir-me embora para o outro lado do planeta.
Rebusco essas migalhas que são os únicos pedaços teus que me permito ter (apenas porque não sabes que o faço).
Quando me ligas já fui há 2 semanas e dizes "desculpa, só agora é que acabei o trabalho". Vamos trocando mensagens mas demoramos 1 mês inteiro para nos reencontrarmos, quando te vejo, salto-te para o colo inesperadamente (pensei que não te voltava a encontrar), agarras-me sem problemas, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Novo momento de amnésia, acordo de novo na tua cama (desta vez sem o telefonema).
Ainda me vou abaixo quando te leio, as tuas palavras tão secas e tão longe de sentimentos. Inspiras-me pena, teres que te camuflar assim, como se fosse possível não sentires nada. Não teres sentimentos por ninguém (e não, não estou a falar de mim particularmente).
Não me lembro de nada de novo mas tenho uma sensação de satisfação mal definida. Levas-me a casa, despedimo-nos intensamente, não sei se volto a ver-te (e, sinceramente, nem me interessa).
És mais ridículo do que a maçã no Jardim dos Sentimentos.
Etiquetas: num único mês
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