no celibato
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O desejo é ferida que fecha silenciosamente. Por vezes pulsa, dói como doem as cicatrizes numa mudança de clima. A máscara aperfeiçoa-se. Desaparecido o desejo do rosto, acreditamos que o corpo se tornou casto. Mas está apenas a recusar uma alegria que não chega a prender-nos o pensamento. Recusamos dar entrada ao pouco. Para deixar a porta aberta à intensidade.
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