Das princesas e dos sapos
Dentro do género feminino (e se calhar dentro do masculino também mas isso já não sei!) há as que se consideram princesas e outras que se consideram sapos. E muitas que não se consideram nem uma coisa nem outra ou qualquer coisa intermédia mas não é sobre esses 99.9% de mulheres que eu quero falar.
A coisa começa logo em criança. Há as bonitas e engraçadas que levam todos os adultos a tratarem-nas nas palminhas por causa das covinhas e dos caracolinhos nos cabelos e outras coisas tão giras que me estou a tentar recordar da minha mana mais nova que era um exemplar deste género. Não havia alma que passasse lá por casa que não se prendesse com as gracinhas desta menina tão radiante e despachada.
Detectam uma pontinha de inveja? Pois então detectam bem sim senhora! Eu sempre tive uma inveja e uns ciúmes danados desta minha irmã que parecia um anjinho de altar. Eu sempre me senti um sapo. Daqueles para quem as pessoas só olham quando está ali mesmo à frente do nariz e se desviam do caminho pra não pisar!
A grande porra é que a maior parte do tempo ainda me sinto assim embora neste momento tenha um enorme carinho por esta minha mana mais nova. A vida não tem sido fácil para ela e muitas vezes lhe tenho pedido desculpa por ter sido tão cruel para ela em criança. Tanto gozei com ela, pobrezinha… nem sei como é que ela hoje ainda me fala! Foi claramente um caso de rebaixamento por diferença de idade. Por ser mais velha e mais esperta mas apenas pela diferença de anos, enganava-a e roubava-a e sei lá mais o quê que tenho até vergonha de me lembrar!
Mas voltando ao sapo que sinto existir dentro de mim… não é fácil sentir-me assim. Porque os sapos podem até fazer um esforço para melhorar a aparência, mas no fundo sentem-se sempre ridículos por o estarem a fazer. Ou se nasce princesa ou se nasce sapo… e cada um carrega a cruz que merece ou que o destino lhe deu. Sapo nasci e sapo morrerei embora uma coisa se possa dizer em abono destes batráquios. São muito feios mas podem conseguir ter um certo charme… mas é mesmo só para disfarçar a beleza que lhes passou ao lado! :-P
A coisa começa logo em criança. Há as bonitas e engraçadas que levam todos os adultos a tratarem-nas nas palminhas por causa das covinhas e dos caracolinhos nos cabelos e outras coisas tão giras que me estou a tentar recordar da minha mana mais nova que era um exemplar deste género. Não havia alma que passasse lá por casa que não se prendesse com as gracinhas desta menina tão radiante e despachada.
Detectam uma pontinha de inveja? Pois então detectam bem sim senhora! Eu sempre tive uma inveja e uns ciúmes danados desta minha irmã que parecia um anjinho de altar. Eu sempre me senti um sapo. Daqueles para quem as pessoas só olham quando está ali mesmo à frente do nariz e se desviam do caminho pra não pisar!
A grande porra é que a maior parte do tempo ainda me sinto assim embora neste momento tenha um enorme carinho por esta minha mana mais nova. A vida não tem sido fácil para ela e muitas vezes lhe tenho pedido desculpa por ter sido tão cruel para ela em criança. Tanto gozei com ela, pobrezinha… nem sei como é que ela hoje ainda me fala! Foi claramente um caso de rebaixamento por diferença de idade. Por ser mais velha e mais esperta mas apenas pela diferença de anos, enganava-a e roubava-a e sei lá mais o quê que tenho até vergonha de me lembrar!
Mas voltando ao sapo que sinto existir dentro de mim… não é fácil sentir-me assim. Porque os sapos podem até fazer um esforço para melhorar a aparência, mas no fundo sentem-se sempre ridículos por o estarem a fazer. Ou se nasce princesa ou se nasce sapo… e cada um carrega a cruz que merece ou que o destino lhe deu. Sapo nasci e sapo morrerei embora uma coisa se possa dizer em abono destes batráquios. São muito feios mas podem conseguir ter um certo charme… mas é mesmo só para disfarçar a beleza que lhes passou ao lado! :-P
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