Do amor e do sexo
“Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade”
Rita Lee (Amor e Sexo)
Uma coisa é o sexo e outra completamente diferente é o amor. Isso já todos nós sabemos apesar de talvez homens e mulheres divergirem sobre este tema como em tantos outros. Antigamente os homens amavam as mulheres que tinham em casa mas tinham amantes para o sexo que não tinham em casa. Toda a gente terá conhecimento de um tio, avô ou familiar que funcionava assim. Pelas conversas que tenho com as minhas tias o assunto das amantes era sabido mas não discutido entre as legítimas mulheres. Que pouco ou nada se incomodavam com isso desde que elas não lhes aparecessem à porta a exigir direitos que à partida lhes estavam vedados por serem as outras.
Mas hoje em dia já não é bem assim. Não sei se as mulheres que se casam agora partem em pé de igualdade com os homens no aspecto das exigências em relação ao direito a terem uma sexualidade plena e sã. Eu cá para mim sempre achei que as mulheres a partir do momento que são mães abdicam de muita coisa pelos filhos, incluindo esse direito que muitas deixam de considerar importante ou tão importante como era antes de nascerem as crianças.
Passados uns anos (e às vezes nem isso) eles começam a olhar para outros lados e elas hoje em dia se calhar também. Quem dá o primeiro passo e assume que quer ter outras experiências a nível sexual… isso é ser-se honesto e verdadeiro? É assunto para ser discutido com o parceiro? Ou os homens sentir-se-ão atingidos na sua masculinidade se a sua mulher assumir ter vontade sexual por outro homem?
Não sei como se viverão as relações entre homens e mulheres no século XXI. Sei que me parece praticamente impossível qualquer casal manter viva a chama do desejo sexual durante décadas a fio. De amarem-se loucamente e apaixonadamente passarão a amar-se não sexualmente e portanto tornar-se-ão mais amigos que amantes? E o que farão esses casais à vontade sexual que sentirão por terceiros?
Sexo sem amor é vontade”
Rita Lee (Amor e Sexo)
Uma coisa é o sexo e outra completamente diferente é o amor. Isso já todos nós sabemos apesar de talvez homens e mulheres divergirem sobre este tema como em tantos outros. Antigamente os homens amavam as mulheres que tinham em casa mas tinham amantes para o sexo que não tinham em casa. Toda a gente terá conhecimento de um tio, avô ou familiar que funcionava assim. Pelas conversas que tenho com as minhas tias o assunto das amantes era sabido mas não discutido entre as legítimas mulheres. Que pouco ou nada se incomodavam com isso desde que elas não lhes aparecessem à porta a exigir direitos que à partida lhes estavam vedados por serem as outras.
Mas hoje em dia já não é bem assim. Não sei se as mulheres que se casam agora partem em pé de igualdade com os homens no aspecto das exigências em relação ao direito a terem uma sexualidade plena e sã. Eu cá para mim sempre achei que as mulheres a partir do momento que são mães abdicam de muita coisa pelos filhos, incluindo esse direito que muitas deixam de considerar importante ou tão importante como era antes de nascerem as crianças.
Passados uns anos (e às vezes nem isso) eles começam a olhar para outros lados e elas hoje em dia se calhar também. Quem dá o primeiro passo e assume que quer ter outras experiências a nível sexual… isso é ser-se honesto e verdadeiro? É assunto para ser discutido com o parceiro? Ou os homens sentir-se-ão atingidos na sua masculinidade se a sua mulher assumir ter vontade sexual por outro homem?
Não sei como se viverão as relações entre homens e mulheres no século XXI. Sei que me parece praticamente impossível qualquer casal manter viva a chama do desejo sexual durante décadas a fio. De amarem-se loucamente e apaixonadamente passarão a amar-se não sexualmente e portanto tornar-se-ão mais amigos que amantes? E o que farão esses casais à vontade sexual que sentirão por terceiros?
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