só para ti
Há pouco vim-me a pensar em ti. E em ti, também. Primeiro tu – sim, tu – lambias-me toda. Tu usavas as mãos como tu usas (tu sabes) e abrias-me com os dedos. Depois tu – ou eras tu? – calavas-me com a boca. Tu ficavas de joelhos, como te vi, em cima da minha cama (deixa-me ver-te). Depois fodias-me por detrás, tu – quero dizer, tu – e tu encostavas as costas à minha frente inclinada para diante, para eu salgar a língua com o teu suor e te morder.
Foi comovente encontrar a tua expressão embevecida a olhar para mim (e a tua era igual), enquanto me vinha de olhos fechados.
Foi comovente encontrar a tua expressão embevecida a olhar para mim (e a tua era igual), enquanto me vinha de olhos fechados.
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