Das formas de se escrever (e comentar) num blog
(Perdoai-me o título pretensioso! Tenho um bocado a mania das grandezas. :P)
Está na voga falar-se sobre os blogs anónimos, que serão praticamente todos porque os utilizadores querem todos salvaguardar a sua privacidade, o que é um direito legítimo uma vez que a opinião de alguém que escreve deve valer (e falar) por si só. E cada um de nós tem direito a expressar-se da forma que bem entender, de usar um blog como um diário privado, ou nem por isso porque se fosse para ser privado não nos incomodávamos em ler e responder a todos os que se dão ao trabalho de nos ler e comentar.
Eu confesso que detesto o anonimato! O primeiro blog que escrevi não era anónimo e para lá debitei tudo o que me vinha à cabeça nesses dias que corriam mais ou menos tranquilos. Tudo o que escrevia não diferia muito do que eu dizia, mas a audiência era bem mais vasta e não contei com os efeitos da "rádio-alcatifa", ou seja, antes que eu desse por isso já toda a gente que me conhecia, do intensamente ao vagamente, me lia e se dava ao luxo de ir tirar explicações em pessoa. O que está tudo muito bem se escrevermos sobre coisas inócuas, mas nem por isso quando começamos a desfiar dúvidas e desejos que ninguém diria que sentíamos.
Fartei-me do incómodo que era não ser anónima, e após várias ameaças vindas do mundo real acabei por desistir de tentar não o ser. É mais fácil escrever quando ninguém sabe quem somos. É mais fácil confessar, desabafar, assumir e enfrentar. Não em relação os outros mas em relação a nós próprios. Mas esta minha postura aqui, que é também (e felizmente!) a de muitos que eu conheço, não é a de todos. Eu escondo-me no anonimato como um acto de defesa mas subscrevo na minha vida cada palavra que aqui ponho, mesmo as mais incómodas. As minhas travadinhas mentais são tanto virtuais como reais. Não bato realmente bem da cachimónia, o que é fácil para mim assumir, sendo-me é mais difícil entender que haja por aí alminhas que entendam o meu raciocínio distorcido.
Onde a porca torce o rabo é em relação aos anónimos que atacam outras pessoas. Isso para mim é que me passa completamente ao lado e me deixa sempre derreada. Que pessoas são essas que acham que valem mais do que as outras e se sentem no direito de incomodar quem apenas procura umas horas fora da sua realidade atrozmente rotineira e pura e simplesmente chatarrona? Que pessoas são essas que andam por aí tão cheias de azedume que se sentem no direito de nos tirar o tapete debaixo do chão quando vamos por aí fora todos lançados e inspirados?
Felizmente, aqui este canto tem-me sido muito recompensador. Escrevo os maiores dislates, às vezes a rir, outras a chorar, e há sempre quem me surpreenda pela positiva! Só tenho uma coisa a dizer: é BOM estar aqui! Espero que os que nos acompanham continuem e que voltem sempre!
Está na voga falar-se sobre os blogs anónimos, que serão praticamente todos porque os utilizadores querem todos salvaguardar a sua privacidade, o que é um direito legítimo uma vez que a opinião de alguém que escreve deve valer (e falar) por si só. E cada um de nós tem direito a expressar-se da forma que bem entender, de usar um blog como um diário privado, ou nem por isso porque se fosse para ser privado não nos incomodávamos em ler e responder a todos os que se dão ao trabalho de nos ler e comentar.
Eu confesso que detesto o anonimato! O primeiro blog que escrevi não era anónimo e para lá debitei tudo o que me vinha à cabeça nesses dias que corriam mais ou menos tranquilos. Tudo o que escrevia não diferia muito do que eu dizia, mas a audiência era bem mais vasta e não contei com os efeitos da "rádio-alcatifa", ou seja, antes que eu desse por isso já toda a gente que me conhecia, do intensamente ao vagamente, me lia e se dava ao luxo de ir tirar explicações em pessoa. O que está tudo muito bem se escrevermos sobre coisas inócuas, mas nem por isso quando começamos a desfiar dúvidas e desejos que ninguém diria que sentíamos.
Fartei-me do incómodo que era não ser anónima, e após várias ameaças vindas do mundo real acabei por desistir de tentar não o ser. É mais fácil escrever quando ninguém sabe quem somos. É mais fácil confessar, desabafar, assumir e enfrentar. Não em relação os outros mas em relação a nós próprios. Mas esta minha postura aqui, que é também (e felizmente!) a de muitos que eu conheço, não é a de todos. Eu escondo-me no anonimato como um acto de defesa mas subscrevo na minha vida cada palavra que aqui ponho, mesmo as mais incómodas. As minhas travadinhas mentais são tanto virtuais como reais. Não bato realmente bem da cachimónia, o que é fácil para mim assumir, sendo-me é mais difícil entender que haja por aí alminhas que entendam o meu raciocínio distorcido.
Onde a porca torce o rabo é em relação aos anónimos que atacam outras pessoas. Isso para mim é que me passa completamente ao lado e me deixa sempre derreada. Que pessoas são essas que acham que valem mais do que as outras e se sentem no direito de incomodar quem apenas procura umas horas fora da sua realidade atrozmente rotineira e pura e simplesmente chatarrona? Que pessoas são essas que andam por aí tão cheias de azedume que se sentem no direito de nos tirar o tapete debaixo do chão quando vamos por aí fora todos lançados e inspirados?
Felizmente, aqui este canto tem-me sido muito recompensador. Escrevo os maiores dislates, às vezes a rir, outras a chorar, e há sempre quem me surpreenda pela positiva! Só tenho uma coisa a dizer: é BOM estar aqui! Espero que os que nos acompanham continuem e que voltem sempre!
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