O maior inimigo da fêmea
Não, não é o período, a ejaculação precoce, a impotência, os pêlos a obrigarem a camadas de cêra fervente. São mesmo as outras mulheres.
Depois das nossas mães, avós e tias andarem a queimar soutiens em praça pública (ou, no caso lisboeta, no parque Eduardo VII), as mulheres continuam a serem oprimidas pelas gajas que com elas convivem e que, ao menor deslize lhes saltam à goela com moralismos.
Acho mesmo que quanto mais manchados, obscuros e cheios de esqueletos estiverem os passados dessas gajas, mais feroz será o ataque de moralismo do tipo "ai, não gosto que digas isso, faz-te parecer uma putéfia" (frase literalmente ouvida entre duas "amigas").
O que resta então? As amigas. As amigas a sério (podendo contemplar aqui os amigos de tendencias assumidamente homossexuais).
As amigas que em certos dias (não são todos nem serão a maioria deles), estão connosco num sítio qualquer e dizem qualquer coisa como "ah, os que ainda se safam são aqueles dois. Queres o da camisa branca ou o da camisa preta? Da última vez fui eu a escolher".
As amigas que, não estando nesta fase da vida, se riem quando lhes contamos estas coisas porque sabem que às vezes precisamos de nos portar como "gajos" (ou como putéfias, melhor dizendo) porque a vida não é uma linha escorreita entre dois pontos mas sim uma sucessão de fases diferentes com mais ou menos sentido.
Às outras amigas e conhecidas contamos as gracinhas dos miúdos, a camisola nova que comprámos ou a festa a que vamos no Sábado.
foto daqui.
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