15.5.07

Porque raio me lembro disto agora?

e como se fosse hoje? A verdade é que apenas não o esqueci.

Acordei quase a dizer asneiras, da má disposição. Depois de ver as horas, pior um pouco. Muito pior quando me informaste que o relógio estava quase uma hora atrasado.
Asneiras em catadupa antes do pequeno-almoço.
foda-se, foda-se, foda-se.
Lavei os dentes com a pasta do teu filho, não encontrei outra, e senti-me a cometer um pequeno delito, a entrar num terreno proibido.
Entrei no carro, mais asneiras por não conseguir abrir o vidro do meu lado.
O carro é meu mas quantas vezes terei andado no lugar do morto?
Abriste-me o vidro.
é só a náusea, a dor de cabeça fulminante.
No caminho, a partir de certa altura
de quando?
agarraste-me sempre como se eu fosse fugir em pleno andamento. Por isso conduzias só com uma mão, a enfiar as mudanças com a esquerda.
Protestei por cheirar a ti, aos teus lençois
quase no fim da Rua da Prata
realmente não há quem me ature, não admira que estivesses a perder a paciência
estavas?
Continuaste a agarrar-me como se eu fosse saltar de dentro do meu próprio carro, e a meter mudanças com a esquerda, largando o volante.
Por que raio não me lembro do que se passou antes?

Quero despedir-me de ti outra vez como nesse dia.

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