Homens da minha vida
O miúdo era giro. Aliás, era o mais popular dos jogadores de bola da escola e, ainda por cima, mais velho – 4 anos mais velho – um sonho! Segui-o por todo o lado – treinos, jogos e festas – na esperança que reparasse em mim. No dia em que, finalmente, e em plenas escadas da esquina da rua, nos beijávamos apaixonadamente, surge o meu pai vindo directamente de um dia de trabalho naquela que parecia ter sido a sua missão toda a vida – apanhar-me em flagrante de delito! Recua, olha para trás e diz calmamente: à minha frente! Ao que obedeci, claro... Chegados a casa disse que não me queria a fazer aquelas figuras na rua, perguntou-me se precisava de saber alguma coisa sobre protecções e afins (acho que estava a falar de sexo e preservativos e, do alto dos meus 13 anos, respondi que não) e que podia namorar à vontade desde que tivesse juizinho.
A minha pergunta é, mães do nosso blog, quantas de vós não desatava aos gritos e à chapada_tipo_mãe enquanto esgritanhava que isso não são figuras para uma menina como tu andar a fazer no meio da rua!; quantas diriam ali, e a quente, que sim podem namorar à vontade?
Eu, que não tenho filhas, faço apostas que se tiver as fecho até aos 21 no quarto sem ver sol nem gajos! Não vão elas sair à mãe...
[para os gajos que, no fim, até nem são todos uns grunhos]
A minha pergunta é, mães do nosso blog, quantas de vós não desatava aos gritos e à chapada_tipo_mãe enquanto esgritanhava que isso não são figuras para uma menina como tu andar a fazer no meio da rua!; quantas diriam ali, e a quente, que sim podem namorar à vontade?
Eu, que não tenho filhas, faço apostas que se tiver as fecho até aos 21 no quarto sem ver sol nem gajos! Não vão elas sair à mãe...
[para os gajos que, no fim, até nem são todos uns grunhos]
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