6.11.05

amor escatológico

Partilhavam o silêncio, enquanto se dedicavam amorosamente à mesma tarefa. Surpreendida, a cria olhou a progenitora com ar acusador, o dedo ainda todo enfiado na narina esquerda. Esta protestou mas eu não os como! A cria, escondendo o rosto com as duas mãos, sorriu embaraçada. A progenitora perguntou-lhe, num sussurro, porque é que os comes, sabem-te bem, são salgadinhos? Sorrindo e de dedo estendido, generosamente, a cria respondeu mãe, queres provar?

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