Marvela vampiresca supersónica (parte I)
Era uma vez num espaço sideral longínquo uma mulher como nunca houvera existido igual. Marvela tinha um corpo que qualquer mulher e até alguns homens matariam para ter. Parecia esculpido a silicone, cheio onde deveria ser cheio e lisinho e firme nos outros lados. Assemelhava-se aqueles hologramas que milhares de programadores demoravam horas a programar. As maçãs do rosto bem salientes e rosadas q.b. Olhos de cor indefinida que assumiam tons de verde ou amarelo consoante a intensidade da luz. Um nariz absolutamente fino e perfeito. E um queixo tão redondo e simétrico que quase parecia uma aberração da natureza. Os cabelos castanhos claros caiam em cascata sobre umas costas em triângulo brutalmente apetecíveis. É difícil descrever o corpo de Marvela em palavras mundanas e banais. Tivesse ela sido esculpida pelo melhor escultor do século XXV e mesmo assim não seria tão resplandecente como era. Claro que Marvela cuidava bem do seu corpo. Fazia aero-ginástica duas vezes por dia e ginástica micro-localizada várias vezes por semana. Com o dinheiro que ganhava a posar para capas de jogos da PS2475 podia-se dar ao luxo de pagar esses tratamentos de micro-fotões que disparados sobre o seu corpo produziam o efeito desejado… e que efeito!
(Pequena pausa para que a autora possa pré-visionar estas capas de jogos feitas de hologramas sobrepostos… cada capa contendo milhares de fotogramas sobrepostos pela mais avançada tecnologia 3D, e com códigos para crackar e visualizar os fotogramas secretos… só os mais persistentes conseguiam visualizar o melhor de cada capa…)
Marvela era assim uma maravilha supra humana resultante de uma mistura genética e tecnológica perfeita. E ela sabia que assim era. Sentia os olhares dos homens da era pós-moderna permanentemente postos em si. Sabia que esses homens sonhavam dias a fio com ela e com o seu corpo maravilhoso. Sentia-lhes o fogo interior que emanava dos seus sexos que se avolumavam só com o seu olhar. Dava-lhe um prazer imenso ter este poder sobre os homens. De todos os poderes que os homens tinham conquistado na nova era, o poder sexual ainda não lhes pertencia. Caíam a seus pés como objectos despojados de razão e identidade. Suplicavam-lhe que os deixasse tocá-la, cheirá-la, sentir nas mãos o toque único daquela pele esculpida por centenas de milhares de raios nano-electrizantes.
Sendo órfã de pai e mãe como quase todos os seres do século XXV, Marvela tinha sido educada numa comunidade exclusivamente feminina. Não porque assim tivesse que ser mas porque tinha calhado. As máquinas que distribuíam as crianças faziam-no de modo semi-aleatório mas tendo sempre o cuidado de não sobrepopular nenhuma das comunidades existentes. A escolha não teria sido assim tão casual porque Marvela já possuía a marca genética das amazonas lunares. Já possuía em si a marca dos corpos estratosfericamente perfeitos. Na comunidade onde tinha sido educada tinham falado da raça dos homens, estruturalmente semelhantes mas marcadamente distintos da raça das mulheres. As amazonas lunares não eram anti-homens, apenas achavam que a raça era inferior porque lhe faltavam certas riquezas interiores que só as mulheres possuíam. Por mais avançada que fosse a tecnologia os homens do século XXV ainda não conseguiam fazer crescer no seu corpo um feto concebido artificialmente e as tentativas de o fazerem externamente até agora tinham todas falhado. Nenhuma maravilha da tecnologia substituía ainda o útero de uma mulher. Mas Marvela não pertencia às portadoras de novos seres. O seu destino era despertar paixões nos homens e não carregar os filhos deles. Às amazonas lunares faltava-lhes o instinto maternal. E sobejava-lhes o instinto sexual. Marvela aprendeu tudo o que as suas companheiras lunares lhe ensinaram sobre os jogos de sedução que tinham demorado séculos a aperfeiçoar. Marvela sentia-se a melhor e a mais poderosa da sua espécie.
E era à noite que Marvela se sentia melhor preparada para caçar. Tinha como objectivo seduzir e conquistar todos os seres pertencentes à raça dos homens. E todas as noites partia em busca de sangue novo. Parece mesmo que a estou a ver daqui… farejando o ar à procura do calor próprio específico dos homens carentes e talvez até desesperados. Aproximava-se dos pobres coitados e fossem para algum lado ou mesmo ali nalgum beco mais escuro da cidade das horas mortas ela apoderava-se deles. Enlouquecia-os, desfazia-os interiormente, sentia-lhes o sangue a fugir para o pénis dolorosamente espetado de encontro à sua pele resplandecente. Roubava-lhe o calor interior, chupava-os de uma forma que os deixava sem pio nem tino. Sugava-lhes a vida e a energia através do sexo. Saciava-se e renovava-se em cada encontro. E no fim… marcava-os. Só os possuía uma vez e depois disso com os dentes desenhava-lhes um “M” na ponta do pénis. Era a sua marca, a marca de Marvela.
O seu apetite era insaciável. Fosse por ter nascido assim ou por educação Marvela adorava os sucos espermicos assim obtidos e sabia que um encontro por ela proporcionado não era facilmente esquecido e nem sequer era pela marca que lhes deixava. Tinha o poder de os fazer produzir esperma em quantidades nunca antes experimentadas e ao sugá-los dava-lhes um prazer certamente temporário mas absurdamente longo. E eles sentiam o esperma a fluir deles para a boca dela, enorme e quente, e era um rio que não tinha fim… e era um prazer inesgotável para eles, mesmo que no fim o sangue já se misturasse com o esperma à medida que Marvela os mordia e marcava aproveitando os momentos orgásmicos que os deixavam de resistências diminuídas.
Marvela era um sonho e um pesadelo. O sonho de qualquer homem que ainda não tinha sido por ela possuído e um pesadelo para os que por ela tinham sido marcados. A partir do orgasmo marvélico que ela lhes proporcionava, os homens deixavam de ter interesse fosse no que fosse. Perdiam o fogo interior que muitas vezes os animava e quem os visse assim sem brilho nos olhos percebia que faziam já parte dos mortos vivos. Eram depois recolhidos pela Sociedade Anónima de Cuidados Paliativos aos Mortos Vivos que os levavam para uma comunidade estrelar distante onde acabavam por se finar sem remédio algum que os pudesse curar.
(Pausa para a autora pensar como é que a gula desmedida de Marvela a irá atormentar no final… é que neste momento a coisa está-lhe a correr tão bem que eu desejaria uma longa e eterna vida a Marvela! :-P)
(Pequena pausa para que a autora possa pré-visionar estas capas de jogos feitas de hologramas sobrepostos… cada capa contendo milhares de fotogramas sobrepostos pela mais avançada tecnologia 3D, e com códigos para crackar e visualizar os fotogramas secretos… só os mais persistentes conseguiam visualizar o melhor de cada capa…)
Marvela era assim uma maravilha supra humana resultante de uma mistura genética e tecnológica perfeita. E ela sabia que assim era. Sentia os olhares dos homens da era pós-moderna permanentemente postos em si. Sabia que esses homens sonhavam dias a fio com ela e com o seu corpo maravilhoso. Sentia-lhes o fogo interior que emanava dos seus sexos que se avolumavam só com o seu olhar. Dava-lhe um prazer imenso ter este poder sobre os homens. De todos os poderes que os homens tinham conquistado na nova era, o poder sexual ainda não lhes pertencia. Caíam a seus pés como objectos despojados de razão e identidade. Suplicavam-lhe que os deixasse tocá-la, cheirá-la, sentir nas mãos o toque único daquela pele esculpida por centenas de milhares de raios nano-electrizantes.
Sendo órfã de pai e mãe como quase todos os seres do século XXV, Marvela tinha sido educada numa comunidade exclusivamente feminina. Não porque assim tivesse que ser mas porque tinha calhado. As máquinas que distribuíam as crianças faziam-no de modo semi-aleatório mas tendo sempre o cuidado de não sobrepopular nenhuma das comunidades existentes. A escolha não teria sido assim tão casual porque Marvela já possuía a marca genética das amazonas lunares. Já possuía em si a marca dos corpos estratosfericamente perfeitos. Na comunidade onde tinha sido educada tinham falado da raça dos homens, estruturalmente semelhantes mas marcadamente distintos da raça das mulheres. As amazonas lunares não eram anti-homens, apenas achavam que a raça era inferior porque lhe faltavam certas riquezas interiores que só as mulheres possuíam. Por mais avançada que fosse a tecnologia os homens do século XXV ainda não conseguiam fazer crescer no seu corpo um feto concebido artificialmente e as tentativas de o fazerem externamente até agora tinham todas falhado. Nenhuma maravilha da tecnologia substituía ainda o útero de uma mulher. Mas Marvela não pertencia às portadoras de novos seres. O seu destino era despertar paixões nos homens e não carregar os filhos deles. Às amazonas lunares faltava-lhes o instinto maternal. E sobejava-lhes o instinto sexual. Marvela aprendeu tudo o que as suas companheiras lunares lhe ensinaram sobre os jogos de sedução que tinham demorado séculos a aperfeiçoar. Marvela sentia-se a melhor e a mais poderosa da sua espécie.
E era à noite que Marvela se sentia melhor preparada para caçar. Tinha como objectivo seduzir e conquistar todos os seres pertencentes à raça dos homens. E todas as noites partia em busca de sangue novo. Parece mesmo que a estou a ver daqui… farejando o ar à procura do calor próprio específico dos homens carentes e talvez até desesperados. Aproximava-se dos pobres coitados e fossem para algum lado ou mesmo ali nalgum beco mais escuro da cidade das horas mortas ela apoderava-se deles. Enlouquecia-os, desfazia-os interiormente, sentia-lhes o sangue a fugir para o pénis dolorosamente espetado de encontro à sua pele resplandecente. Roubava-lhe o calor interior, chupava-os de uma forma que os deixava sem pio nem tino. Sugava-lhes a vida e a energia através do sexo. Saciava-se e renovava-se em cada encontro. E no fim… marcava-os. Só os possuía uma vez e depois disso com os dentes desenhava-lhes um “M” na ponta do pénis. Era a sua marca, a marca de Marvela.
O seu apetite era insaciável. Fosse por ter nascido assim ou por educação Marvela adorava os sucos espermicos assim obtidos e sabia que um encontro por ela proporcionado não era facilmente esquecido e nem sequer era pela marca que lhes deixava. Tinha o poder de os fazer produzir esperma em quantidades nunca antes experimentadas e ao sugá-los dava-lhes um prazer certamente temporário mas absurdamente longo. E eles sentiam o esperma a fluir deles para a boca dela, enorme e quente, e era um rio que não tinha fim… e era um prazer inesgotável para eles, mesmo que no fim o sangue já se misturasse com o esperma à medida que Marvela os mordia e marcava aproveitando os momentos orgásmicos que os deixavam de resistências diminuídas.
Marvela era um sonho e um pesadelo. O sonho de qualquer homem que ainda não tinha sido por ela possuído e um pesadelo para os que por ela tinham sido marcados. A partir do orgasmo marvélico que ela lhes proporcionava, os homens deixavam de ter interesse fosse no que fosse. Perdiam o fogo interior que muitas vezes os animava e quem os visse assim sem brilho nos olhos percebia que faziam já parte dos mortos vivos. Eram depois recolhidos pela Sociedade Anónima de Cuidados Paliativos aos Mortos Vivos que os levavam para uma comunidade estrelar distante onde acabavam por se finar sem remédio algum que os pudesse curar.
(Pausa para a autora pensar como é que a gula desmedida de Marvela a irá atormentar no final… é que neste momento a coisa está-lhe a correr tão bem que eu desejaria uma longa e eterna vida a Marvela! :-P)
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