23.12.05

natividade / natalidade

Miguel Navas e Susana Campos, Espaço, 1999
O Natal celebra, antes de mais, um nascimento. Cada nascimento. Serve para unir (e desunir...) famílias. Nestas ocasiões paira sempre, nos sentidos e nas emoções, uma intensidade: a memória do que se (não) teve, dos que já ali estiveram, do que nós fomos idealizando para o nosso presente e futuro.
De preferência, esta inquietação surge no calor, morno, ao menos, do aconchego possível. Afinal, tudo morre constantemente e nós estamos sempre a nascer para as coisas. Há a possibilidade de refúgio nos conceitos.
Desenho a todos uma consoada muito, muito grávida. E que um (re)nascimento venha, em todos os momentos, justificar cada morte sincopada.

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