20.7.06

ora então xacáver

O que é que eu vou escrever.
Hum...
Está fresco hoje, não? Mais fresco que noutras noites. Não sei se tão fresco como algumas noites, mas mais fresco que ontem, ou não? Se calhar não, mas também pode ser. Isto do tempo, é nebuloso, ou claro, chuvoso, há dias em que o sol tem estado quase impossível. Então quando se deixa o carro ao sol, um inferno lá dentro. Não sei se deram conta, mas tem estado tanto calor nestes últimos dias, claro que se deram conta, era toda a gente a queixar-se. O tempo é sempre uma fonte de conversa fiada, porreira, não é? Bestial isto. Vou escrever mais uns quantos parágrafos sobre esta problemática, parece-me interessante e creio que ainda não foi tudo dito sobre o tempo. Não! Nem pensar! Há muita coisa, imensa mesmo que se pode dizer sobre o tempo, a chuva, o sol, as nuvens, têm aqueles nomes todos, não me lembro nada, bastava uma pesquisa no google, mas não há paciência para ir agora pesquisar nomes de nuvens. Xacá pesquisar na memória, mas não, nada, cúmulos? Haviam umas nuvens cúmulos? É bem possível e quase que apostaria que uma pessoa fazia logo a coisa, ora então se são cúmulos, são as nuvens que ficam lá mesmo no cimo e pimba, haveriam de ser aquelas que quase tocam no chão, nevoeiro diga-se. O nevoeiro também é um óptimo tema de conversa, há montanhas de considerações a fazer quanto ao nevoeiro. Não sei porque carga de água agora parei de escrever, quando comecei a pensar nas considerações, portanto sigamos para a carga de água, que é ainda mais um assunto do mais interessante que temos. E quem diz carga de água, pois diz tempestade, trovoada e agora lembrei-me que ainda ontem falei nisto, da minha mania de rever um filme sobre furacões só para ver a parte da vaca a voar. A bem dizer, não revejo o filme todo e, para ser honesta, há anos que não o não-revejo para ver a parte da vaca a voar, mas vamos supor que sim para eu prosseguir com a linha de raciocínio. Gosto imenso daquela vaca a voar, gosto imenso de vacas a voar e agora lembrei-me também dos porcos no espaço, o que, à primeira vista, parece um afastamento ao tema, mas não é. Não pelos porcos, que não os consigo associar ao tempo (mas com tempo lá iria) mas pelo espaço. O espaço também tem tempo, embora o tempo no espaço seja diferente, mas não é esse tempo, é o outro e no espaço parece que faz um frio de morte. Embora não se morra de frio no espaço, como é óbvio, já que também falta o ar, o que faz mais falta enquanto uma pessoa está a tiritar e a pensar que deveria ter trazido mais umas mantas no foguetão e se calhar ter aberto a janela também não terá ajudado. Mas voltando ali atrás, à questão do ar, tem andado mesmo poluído. E quem diz o ar, diz os cursos de água, digo eu, se calhar com a seca deste ano, nem há cursos de água, só cursos de descargas poluentes, mas divago. estava a falar do quê? Ah! Do tempo.
Do tempo que demora a escrever um postal destes, quase nada: dois cigarros e uma gargalhada.

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