25.10.05

Os modelos teóricos

Odiamo-los de morte, de paixão, de amor, de raiva, de tusa, de tudo. São todos os nomes de besta a criatura vil, de desarrumado a rei dos porcalhões, de grunho a criatura cretina (e ainda me devo ter esquecido de alguns cumprimentos que estão nos comentários) de selvagem a besta outra vez. Os homens, esses bichos que se peidam e arrotam e se coçam e tiram o resto que sobrou do bife do buraco do dente lá detrás, que deixam crescer cotão entre os dedos dos pés, no umbigo e no rego do rabo, uns patifes feios e monstruosos, esses homens são igualinhos às gajas putas vacas de merda, as cabras que são tão amigas pela frente e espetam estiletes nas tais amigas pelas costas, as que abrem as pernas a todos, as que não abrem, as que andam por aí a pedi-las e as coironas a quem se tapa a cara com uma almofada e marcha na mesma, as que dão estalos nos putos ou que os calam com gomas, as que são desarranjadas, sujas, porcas, feias, pirosas, merdosas, as que levantam a garimpa e as que se amocham sempre, as que deviam era levar no focinho e as que mereciam era levar com ele a ver se falavam assim depois.
Entre todos os nomes estão pessoas, umas mais assim, outras menos.
Para se entenderem os modelos que correspondem à realidade, é necessário primeiro entender os conceitos teóricos puros que ficam nos extremos.

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