e tudo o vento levou...
Quando era novita, quando os rapazes ainda eram todos agrupados numa classe aparte (a dos palermões estupidos) mas os adultos já começavam a deixar de ter sempre razão, achava que os amigos (amigas, neste caso) eram tudo o que havia no mundo, que a nossa amizade era única e especial e que iriamos ficar sempre amigas e conversar todos os dias, e iamos fazer tudo juntas, e nunca iriamos por em risco o tempo que podiamos passar em conjunto por coisa nenhuma, muito menos por parvoíces como passar tardes inteiras na marmelada.
Desde estes tempos, entre anos inteiros sem um telefonema, casamentos a que faltei, vidas em que me intrometi e até um namorado que roubei, tenho perdido tantos amigos que uma das que ainda resta já me diz para escrever uma autobiografia entitulada de "era uma vez várias amizades".
O melhor mesmo é correr toda a gente a "carpe diem", e botar um "melhor amigo" à frente do nome de todos de quem gosto, nem que isto mude todos os meses, dias ou minutos, que nem eles nem eu duramos sempre...
Desde estes tempos, entre anos inteiros sem um telefonema, casamentos a que faltei, vidas em que me intrometi e até um namorado que roubei, tenho perdido tantos amigos que uma das que ainda resta já me diz para escrever uma autobiografia entitulada de "era uma vez várias amizades".
O melhor mesmo é correr toda a gente a "carpe diem", e botar um "melhor amigo" à frente do nome de todos de quem gosto, nem que isto mude todos os meses, dias ou minutos, que nem eles nem eu duramos sempre...
<< Home