Snif Snif.....
Deixem-me vir carpir para aqui, please!!! Escreve-vos uma Krassimira desfigurada, transtornada e desalentada!
Neste momento só me ocorre uma pergunta: posso processar o meu cabeleireiro por danos morais à minha pessoa? Estou um farrapo! Sinto-me esfrangalhada com franja e tudo! O espelho manda-me dar uma volta e até a gata fugiu para longe, certamente horrorizada. A família finge-se solidária e compreensiva mas anda a gozar com o meu cabelo atrás das portas da casa de banho e da cozinha. Pensam que eu não ouço, mas até daqui estou a escutar os risinhos abafados sobre a "pobrezinha, que figura aquela! ih ih ih" . A senhora da tabacaria teve que pôr os óculos para me reconhecer e garanto-vos que o esgar dela não foi nada discreto.
Como apareço amanhã no escritório? Digam-me! As gajinhas/colegas giras de boa pernas hão-de enviar mails umas às outras com descrições inomináveis do meu cabelo novo e depois deitam-me olhares de zombaria nas minhas costas. Sim, porque na minha frente são umas dissimuladas: "Está diferente! Às vezes é preciso mudar de visual". As parvas! Não dizem mais nada e eu sei bem porquê.
Sei que vocês me vão aconselhar a lavar de novo o cabelo em casa. O que pensam que fiz logo que cheguei a casa? Ficou melhorzinho depois de três ganchos e creme, lá isso ficou. Mas e aquela espécie de franja que está em cima da minha testa tipo farripas?
É o horror! Amanhã vou tentar remediar esta coisa. E a culpa foi minha e só minha. Com esta idade e a pôr-me com modernices! Logo eu, uma sujeita que usa o mesmo tipo de gabardine há séculos!
E agora vou enfrentar o jantar, com a cabeça enfiada no prato, na esperança de que os ganchos não caiam e que se esqueçam que eu existo.
Obrigada querido blog por este desabafo. Pelo menos tu estás caladinho que nem um rato.
Neste momento só me ocorre uma pergunta: posso processar o meu cabeleireiro por danos morais à minha pessoa? Estou um farrapo! Sinto-me esfrangalhada com franja e tudo! O espelho manda-me dar uma volta e até a gata fugiu para longe, certamente horrorizada. A família finge-se solidária e compreensiva mas anda a gozar com o meu cabelo atrás das portas da casa de banho e da cozinha. Pensam que eu não ouço, mas até daqui estou a escutar os risinhos abafados sobre a "pobrezinha, que figura aquela! ih ih ih" . A senhora da tabacaria teve que pôr os óculos para me reconhecer e garanto-vos que o esgar dela não foi nada discreto.
Como apareço amanhã no escritório? Digam-me! As gajinhas/colegas giras de boa pernas hão-de enviar mails umas às outras com descrições inomináveis do meu cabelo novo e depois deitam-me olhares de zombaria nas minhas costas. Sim, porque na minha frente são umas dissimuladas: "Está diferente! Às vezes é preciso mudar de visual". As parvas! Não dizem mais nada e eu sei bem porquê.
Sei que vocês me vão aconselhar a lavar de novo o cabelo em casa. O que pensam que fiz logo que cheguei a casa? Ficou melhorzinho depois de três ganchos e creme, lá isso ficou. Mas e aquela espécie de franja que está em cima da minha testa tipo farripas?
É o horror! Amanhã vou tentar remediar esta coisa. E a culpa foi minha e só minha. Com esta idade e a pôr-me com modernices! Logo eu, uma sujeita que usa o mesmo tipo de gabardine há séculos!
E agora vou enfrentar o jantar, com a cabeça enfiada no prato, na esperança de que os ganchos não caiam e que se esqueçam que eu existo.
Obrigada querido blog por este desabafo. Pelo menos tu estás caladinho que nem um rato.
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