12.10.06



















Deitada de lado, encolhida, pensei na árvore que plantei. Mantive os olhos fechados. Malgrado a cegueira voluntária, as pálpebras soergueram-se lentamente e vi a árvore caída. Acima e abaixo o céu e o que poderia ser o seu reflexo. O tronco que antes me suportava era agora horizonte. Espesso e negro. Com nuvens azuis.

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