Momento Carrefour
Ontem á noite I indulged myself um momento carrefour. E não é que aqueles marotos só não enganam os papalvos dos clientes quando não podem?!
Já muitas vezes constatei que em promoções do tipo «leve dois, pague um» o preço do conjunto excedia a soma das unidades. Apostam na distracção – e na incompetência aritmética – dos clientes, que presumem que a promoção os visa a eles e não os próprios vendedores.
Na minha anterior incursão noctívaga constatei sem grande esforço que se uma embalagem de Cerélac 500grs custava 2,45 euro e uma de 1kg, 5,48 euro, então, a otária da cliente – eu - largaria ali 58 cêntimos a mais, pensando que estava a poupar. Seria muito bem feito, que era para aprender a fazer contas e a cuidar do economato (isto sou eu a supor uma posição moralizadora dos directores de marketing). Mas esta desproporção era de caras, bastava ler as etiquetas, lado a lado, para o logro nos saltar à vista. Ontem descobri estratégias mais subtis que visam aqueles que pensam logicamente e andam por aí de boa fé. Estão a ver os conjuntos de pacotinhos de leite para os lanches? Pois é: ficam mais caros por atacado do que se retirarmos os plásticos e os pagarmos à unidade (já que nos cobram o plastiquito, podem bem ficar lá com ele). Uma caixa de 450 grs de Fitness é mais barata, ao peso, do que outra de 625 grs. Este caso é ainda mais requintado, porque com pesos destes, em que um não é múltiplo do outro, acrescendo a preços como «3,29 euro», fica mais difícil fazer contas de cabeça.
Todas estas manobras contam, evidentemente, com a pressa e o cansaço dos consumidores. Quando nos apregoam uma vantagem, podendo nós desmascará-la se enganosa, presumimos a honestidade do outro, que arrisca a mácula no prestígio. Ocorre-me que se do reclamo constasse «leve dois, pague três», ninguém daria por ela.
Já muitas vezes constatei que em promoções do tipo «leve dois, pague um» o preço do conjunto excedia a soma das unidades. Apostam na distracção – e na incompetência aritmética – dos clientes, que presumem que a promoção os visa a eles e não os próprios vendedores.
Na minha anterior incursão noctívaga constatei sem grande esforço que se uma embalagem de Cerélac 500grs custava 2,45 euro e uma de 1kg, 5,48 euro, então, a otária da cliente – eu - largaria ali 58 cêntimos a mais, pensando que estava a poupar. Seria muito bem feito, que era para aprender a fazer contas e a cuidar do economato (isto sou eu a supor uma posição moralizadora dos directores de marketing). Mas esta desproporção era de caras, bastava ler as etiquetas, lado a lado, para o logro nos saltar à vista. Ontem descobri estratégias mais subtis que visam aqueles que pensam logicamente e andam por aí de boa fé. Estão a ver os conjuntos de pacotinhos de leite para os lanches? Pois é: ficam mais caros por atacado do que se retirarmos os plásticos e os pagarmos à unidade (já que nos cobram o plastiquito, podem bem ficar lá com ele). Uma caixa de 450 grs de Fitness é mais barata, ao peso, do que outra de 625 grs. Este caso é ainda mais requintado, porque com pesos destes, em que um não é múltiplo do outro, acrescendo a preços como «3,29 euro», fica mais difícil fazer contas de cabeça.
Todas estas manobras contam, evidentemente, com a pressa e o cansaço dos consumidores. Quando nos apregoam uma vantagem, podendo nós desmascará-la se enganosa, presumimos a honestidade do outro, que arrisca a mácula no prestígio. Ocorre-me que se do reclamo constasse «leve dois, pague três», ninguém daria por ela.
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