1.11.05

Close to you

Beijos esquecidos em noites de pouca lucidez. Sorrisos, olhares escondidos e (des)conversas que nunca existem porque se apagam logo…tudo coisas que se controlam enquanto brincar é o que nos move; enquanto a possibilidade de um sorriso giro ser suficiente para nos apaixonar é pouca [nenhuma]

Tento...juro. Todos os dias me pergunto se estou bem e de todas as vezes minto quando penso que sim...não estou. Há muito tempo que deixei de acreditar que não faz mal; que vai ser fácil deixar-te um dia…um dia qualquer em que, simplesmente, tudo vai deixar de fazer sentido.

Hoje – neste momento – a única coisa que me faz sorrir é pensar quando estarei perto de ti de novo; arranjar [mil] maneiras e desculpas para te beijar; tentar não perder nenhum segundo perto do teu cheiro, dos teus braços, dos teus olhos…não perder nenhum momento daqueles em que, estando perto, penso como vai ser quando não estiver e me destruo por dentro com a percepção do efémero, do pouco, tão pouco o tempo que tenho. E mesmo que fosse todo...tão pouco todo o tempo.

Sem promessas de nada, sem sonhos, sem tempo - apenas um dia de cada vez [UM-DIA-DE-CADA-VEZ-ALICE] e sem pensar se amanhã vai ser mau. Basta tornar cada dia melhor - um-dia-de-cada-vez - e é suficiente para sermos felizes. Hoje estou feliz, amanhã ainda vou estar, e depois...[e depois?] Não devia importar o depois...entendes? Não devia fazer parte, simplesmente - um dia de cada vez!


A verdade querido...a verdade é que não sei viver com o meu quero-te muito agora, e amanhã. Eu quero ser tua – que me queiras muito, que me queiras só para ti; que me agarres com força e não me deixes ir embora. Quero ter-te todos os momentos e todos os segundos que dependam [só] de nós. Quero que me queiras - é isso. E sentir-me livre para te amar…sem medo. (sem medo de poder estar a perder o meu tempo, as minhas forças e o meu amor)

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