Com a chave debaixo do tapete
Eu sei que tenho andado fugida, mas passo por cá todos os dias. Vejo que está nas melhores mãos e encosto-me aos vossos posts.
Isto de escrever tem que se lhe diga. Se estamos tristes, desiludidas, infelizes, magoadas, as palavras saem da alma, vêm com os sentimentos. Quando temos os olhinhos a brilhar de alegria, de contentamento, de ilusão, de felicidade, enchemos o post com o coração aos saltos. Quase que o brilho dos olhos salta cá para dentro. Mas e quando nos sentimos vazias, em alturas em que parece que nada sentimos? Parece que não se soltam as palavras, a escrita fica constrangida como nós, à espera, a bater o pé, a roer as unhas, a suspirar, a olhar os outros, a fumar um cigarro, de cabeça no ar, a jogar paciências.
Oscar Wilde sabia isto muito bem: Conversation about the weather is the last refuge of the unimaginative.
Isto de escrever tem que se lhe diga. Se estamos tristes, desiludidas, infelizes, magoadas, as palavras saem da alma, vêm com os sentimentos. Quando temos os olhinhos a brilhar de alegria, de contentamento, de ilusão, de felicidade, enchemos o post com o coração aos saltos. Quase que o brilho dos olhos salta cá para dentro. Mas e quando nos sentimos vazias, em alturas em que parece que nada sentimos? Parece que não se soltam as palavras, a escrita fica constrangida como nós, à espera, a bater o pé, a roer as unhas, a suspirar, a olhar os outros, a fumar um cigarro, de cabeça no ar, a jogar paciências.
Oscar Wilde sabia isto muito bem: Conversation about the weather is the last refuge of the unimaginative.
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