Saga de uma gaja desencartada da vida – parte I
(Posta inteiramente dedicada ao amigo e caríssimo comentador assim sim que me evitou uma segunda ida à DGV porque tinha planeado lá ir hoje da parte da tarde (pois não sabia que fechava às 15:30!) e assim fui logo de manhãzinha tratar do assunto que já previa moroso! Um grande bem haja a todos os que partilham estas experiências connosco que nestas coisas como em tantas outras tamos sempre a aprender, e todos os dias!)
Foram, confirma-se, duas horas de espera. Para entregar a carta a um senhor com cara de poucos amigos que ainda se chateou porque a morada da multa não era a mesma da carta. Ainda tirei duas senhas porque havia duas categorias nas "contra-ordenações" (e já agora para se entregar a carta é a senha O e não a P) e eu já tava naquela que ia ao número que aparecesse primeiro que por acaso até foi o da senha O.
Deu ainda para passear pelo campo pequeno, ir à farmácia comprar gotas para um nariz que teima em pingar e ouvir um gentil “aqui tem menina” do farmacêutico, o que é algo que nos faz sempre sentir pelo menos dez anos mais novas.
E depois claro foi pegar no carro que por acaso ficou devidamente bem estacionado e vir até ao escritório tentando lembrar-me que não devia andar a mais de 60km/h e vendo um carro da polícia ali mesmo parado ao meu lado logo no primeiro semáforo e sentir-me como uma adolescente que acabou de perder a virgindade e vai ao encontro dos seus pais perguntando-se se será que se nota que acabou de fazer algo ilícito… mas pelo menos os polícias não notaram diferença nenhuma em mim e lá seguiram indiferentes ao facto de estar uma gaja desencartada a conduzir-se mesmo ali ao lado.
Tirando a espera diria que a coisa até começou bem!
60 days and counting…
Foram, confirma-se, duas horas de espera. Para entregar a carta a um senhor com cara de poucos amigos que ainda se chateou porque a morada da multa não era a mesma da carta. Ainda tirei duas senhas porque havia duas categorias nas "contra-ordenações" (e já agora para se entregar a carta é a senha O e não a P) e eu já tava naquela que ia ao número que aparecesse primeiro que por acaso até foi o da senha O.
Deu ainda para passear pelo campo pequeno, ir à farmácia comprar gotas para um nariz que teima em pingar e ouvir um gentil “aqui tem menina” do farmacêutico, o que é algo que nos faz sempre sentir pelo menos dez anos mais novas.
E depois claro foi pegar no carro que por acaso ficou devidamente bem estacionado e vir até ao escritório tentando lembrar-me que não devia andar a mais de 60km/h e vendo um carro da polícia ali mesmo parado ao meu lado logo no primeiro semáforo e sentir-me como uma adolescente que acabou de perder a virgindade e vai ao encontro dos seus pais perguntando-se se será que se nota que acabou de fazer algo ilícito… mas pelo menos os polícias não notaram diferença nenhuma em mim e lá seguiram indiferentes ao facto de estar uma gaja desencartada a conduzir-se mesmo ali ao lado.
Tirando a espera diria que a coisa até começou bem!
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