25.1.07

Da gaja desencartada da vida – parte já nem sei!

(Isto passou-se tudo num táxi a andar a mais de cem à hora no meio do trânsito lisboeta e a ouvir qualquer coisa da bola muito alto e portanto se calhar a conversa não se passou bem assim… queirai dar um desconto que ainda tou meio zonza da volta!)

Momento revelação em que me apareceu à frente a Deusa das lésbicas (isso ou as caipirinhas do almoço de ontem ainda andam aqui a circular no sangue e ó cilinha tu não me leves a mal mas Ela era tal qual tu, prontos, a sério!)

PUM! (é começou tudo assim com um estalido brutal!)

D: Ouve lá ó mulher metida a besta! (era assim a modos que um bocado brusca a tal Deusa)
Eu: Hãnnn?? (que ainda pensei que era o motorista a incomodar-se com alguma condutora azarada)
D: Ouve lá, há quanto tempo te mostrei eu a luz??
Eu: A luz?? Mas que luz? Mas ó cilinha o que tás tu aqui a fazer ao meu colo?? (sim, que por momentos ainda pensei que tu te tivesses materializado ali, que hei-de eu fazer?)
D: Eu sou a Deusa das lésbicas e vim cobrar-te os orgasmos que ficaste de dar!!
Eu: Deusa das quantas?? Dar orgasmos? Ó cilinha tu por amor da santa explica-me lá o que se passa? (não és tu cilinha, eu nesta altura é que ainda pensava que eras tu!)
D: Dei-te a capacidade de poderes fazer uma mulher feliz e tu que fizeste?
Eu: Mas ó… eu tentei, eu juro que tentei!!
D: Não tentaste o suficiente! E agora vais sofrer um enorme castigo!!
Eu: Mas óooo peraí e volta lá atrás ófaxfavor! Desculpa lá mas as coisas não são assim tão simples como saber usar a língua e os dedos! E olha que eu nunca deixei ficar mal mulher nenhuma! As que se entregaram nas minhas mãos nunca se queixaram ouviste!
D: É, pode ser, mas tinhas um prazo tázaver?
Eu: Um prazo? Como um prazo??
D: Mostrei-te a luz para que pudesses escolher uma e fazê-la a mulher mais feliz do mundo! E tu, nada!
Eu: Óooo… pois… as minhas escolhas… pois… sabes pá, é que eu sou uma gaja assim a modos que um bocado tapada (sou sim cilinha tu é que não me conheces bem… ainda!) E depois qualquer rabo de saia enfim, calças que hoje em dia já quase nenhuma mulher usa saias e ainda bem que as minhas mãos têm esta mania de se lhes amarinhar pelas pernas acima, adentro… ai…
D: Dispersaste-te! Tinhas que te concentrar numa só e não soubeste fazê-lo!
Eu: Óooo… pois… é que elas são todas tão doces, tão lindas… ahhh como são bonitas as mulheres em Portugal… ahhh… e eu assim a modos que tentei recuperar o tempo perdido que isto eu já não vou para nova e agora o tempo parece-me demasiado curto e elas são tantas… e tão bonitas!…
D: Era só uma, e tinhas só uma oportunidade! Acabou-se! Agora como castigo vou-te transformar num homem!
Eu: Argghhhhhhhh! Não, não, não e não! Nem pensar!!! Óooo então tu agora mostraste-me a luz, e como chegar até lá e eu aprendi os caminhos das senhoras (e que caminhos ó senhoras… ai…) e agora queres atirar-me pró meio dos leões?? (sem desprimor ó caríssimo leão que você aqui já é rei e eu cá não pretendo destroná-lo!)
D: Tens 24h para mostrares o que vales senão amanhã acordas e bem podes começar a coçá-los!!
Eu: 24h?!?!?!? Óooooooooo… cilinha socorro!!! Mulher que se tu não me acodes eu viro um homem, já viste???? Ó inclemência, ó martírio… beija-me já antes qu'esta me passe nada periclitantemente de mulher a menino!!!

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