ao sétimo dia
A última nódoa na forma de uma pétala de malmequer corada de sangue pálido aparecera no penúltimo evax ultra-fino um dia antes. Acordei e revi as tuas fotografias, os olhos fechados. Passavas a uma cadência que te imprimia um movimento quase filme, como aqueles livros com um desenho animado quando os dedos lhes fazem correr depressa as páginas. Despi-me toda e aconcheguei-me no corpo, talvez contigo. Quando me vim ri-me, alegre, por ser capaz de me amar até me contorcer longamente em ahs suspirados e gemidos. Mas também a ti agradeço, amorzinho, pela tesão tão boa que me dás. Vale a aliteração.
Horas depois recebi a tua mensagem. Senti-me aquecer por dentro só até à pele e apertei sem querer as coxas uma na outra, sem me mexer. Estava agora a vir-me outra vez, só uma, a golfada única com gotas de sangue esquecidas a sujar-me as cuecas brancas de algodão. À noite vi a mancha já enxuta e desbotada. Parecia a marca da limpeza delicada de uma boca lambuzada com a cor doce do chocolate.
Horas depois recebi a tua mensagem. Senti-me aquecer por dentro só até à pele e apertei sem querer as coxas uma na outra, sem me mexer. Estava agora a vir-me outra vez, só uma, a golfada única com gotas de sangue esquecidas a sujar-me as cuecas brancas de algodão. À noite vi a mancha já enxuta e desbotada. Parecia a marca da limpeza delicada de uma boca lambuzada com a cor doce do chocolate.
<< Home