16.11.05

Boa noite

O céu quase nunca quer a luz da cidade. Por isso ela é devolvida. Entre nós e noite paira, então, uma luz alaranjada, dissimuladora.
Hoje não. Na minha janela, só o distinto e raro piar (como estalidos) de aves nocturnas e uma noite lisa, azul indigo. A projecção dos candeeiros da rua circunscreve-se ao seu território. Do lado direito uma nuvem em franja, pequena. No fundo da cúpula, uma dádiva: estrelas honestas e brilhantes. Sete, para ser precisa.

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